Luís Eduardo Magalhães é uma cidade situada no Oeste da Bahia, que já chegou a atingir um crescimento anual de 15%. Nesta cidade, se produz principalmente algodão e soja.
A cidade já nasceu empreendedora. O pecuarista goiano Arnaldo Horácio Ferreira chegou à região em 1979 e se encantou com as imensas áreas planas de cerrado e o entroncamento de duas rodovias federais. Ele dizia que faria aqui a segunda Brasília.
O GRUPO MIMOSO
Em 1979, o Grupo Mimoso adquiriu uma fazenda na região com aproximadamente 180 mil hectares, entre as cidades de Barreiras e Taguatinga.
Luís Eduardo Magalhães é cortada pela BR-020, uma radial que sai de Brasília-DF e vai até o Piauí. Nos anos 80, nas margens dessa BR, aos poucos foram surgindo pousadas, para receber interessados em comprar as terras planas e baratas, começando a plantar soja e milho. 30 anos depois, a cidade tornou-se campeã mundial de produção nessas culturas.
O primeiro loteamento da cidade chamava-se Mimoso do Oeste, dando nome à cidade, que contava com algumas pequenas casas construídas. A distribuição de água e energia era feita pelo Grupo Mimoso, de propriedade da Família Ferreira & Carvalho. Assim, a cidade se desenvolveu em volta do Posto Mimoso e da BR-020.
O Posto Mimoso, que existe até hoje, era a principal parada para os caminhoneiros e todos que saíam do centro do país em direção ao Nordeste, já que fica no entroncamento das rodovias federais 020 e 242, que cortam o Brasil. O Posto Mimoso foi considerado o Maior Posto do Mundo em vendas de combustíveis, segundo o Guiness Book.
Aos poucos, começaram as migrações de produtores, que chegavam na região principalmente vindos do sul do país, que perceberam como era fácil trabalhar com a agricultura nessa região. Atraídos pela facilidade para comprar terras, a abundância de água e pelas terras planas, diversos pecuaristas e agricultores vieram buscar melhores condições de vida na região. Mas a infraestrutura era bastante precária no início. Os fazendeiros, em sua maioria, gaúchos e paranaenses, precisavam abrir suas próprias estradas para as fazendas, utilizando suas próprias máquinas e recursos. Mas isso é história para um próximo capítulo.
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